Neste mês dedicado às Bibliotecas Escolares, propomos como leitura
“A História do sábio fechado na sua Biblioteca” de Manuel António Pina
Sinopse
Era uma vez um Sábio que tinha lido todos os livros e sabia tudo.
Nada do que existia, e mesmo do que não existia, tinha para si segredos.
Sabia quantas estrelas há no céu e quantos dias tem o mundo.
Conversava com os animais e com as plantas e conhecia o passado, o presente e o futuro.
Como sabia todas as coisas e não tinha nada para saber e conhecer, a sua vida era muito triste e desinteressante.
Era uma vida sem espanto…
Às vezes apetecia ao Sábio não saber qualquer coisa, poder perguntar a alguém qualquer coisa que não soubesse.
Mas vivia fechado na sua Biblioteca e não tinha ninguém a quem perguntar nada.
Até que, um dia, bateu à porta da Biblioteca um Estrangeiro. O Sábio abriu-lhe a porta…
O Autor
O autor já vocês conhecem.
Apresentámo-lo no post de 16 de Maio de 2011 quando o escritor recebeu o Prémio Camões.
Mas, aqui vai, de novo, a sua biografia.
Jornalista e escritor, Manuel António Pina nasceu no ano de 1943, no Sabugal, na Beira Alta.
Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, em 1971, exerceu a advocacia e foi técnico de publicidade.
Abraçou a carreira de jornalista no Jornal de Notícias, onde passou a editor.
Continua a colaborar regularmente na comunicação social.
A sua obra é principalmente constituída por poesia e literatura infanto-juvenil.
É ainda autor de peças de teatro e de obras de ficção e crónica.
Algumas dessas obras foram adaptadas ao cinema e TV e editadas em disco.
A sua obra tem merecido, frequentemente, destaque, tendo sido já homenageado com diversos prémios, como, por exemplo, o Prémio Literário da Casa da Imprensa, em 1978, por Aquele Que Quer Morrer; o Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens e a Menção do Júri do Prémio Europeu Pier Paolo Vergerio da Universidade de Pádua, em 1988, por O Inventão; o Prémio do Centro Português de Teatro para a Infância e Juventude, em 1988, pelo conjunto da obra; o Prémio Nacional de Crónica Press Clube/Clube de Jornalistas, em 1993, pelas suas crónicas; o Prémio da Crítica da Associação Portuguesa de Críticos Literários, em 2001, por Atropelamento e Fuga; e o Prémio de Poesia Luís Miguel Nava e o Grande Prémio de Poesia da APE/CTT, ambos pela obra Os Livros, recebidos em 2005. Em 2011 foi-lhe atribuído o Prémio Camões.