ENTRE... LIVROS

Março 27 2011

       

        

Entre os dias 21 e 25 de Março decorreu na nossa escola a "Semana da Leitura" com o seguinte programa:

 

21 a 25 de Março de 2011

 

SEMANA DA LEITURA

  

PROGRAMA DE ACTIVIDADES

  • Dia da Poesia (21 de Março)

-         Leitura de poemas feitos/ seleccionados pelos alunos subordinados à temática Floresta - Livros e/ou leitura coral do poema Biblioteca Verde de Carlos Drummond de Andrade (sala de aula)

-         Concurso de Poesia subordinada a mote

-         Leitura de poemas (Biblioteca)

  • Árvores em Flor - mostra de canteiros floridos com os livros preferidos dos alunos (escola)
  • O Cartaz da Minha Turma - exposição/concurso de cartazes subordinados ao tema Leitura -Floresta (Biblioteca)
  • Circuito de Leituras - troca por troca de livros usados. O local de passagem é a Biblioteca da escola, onde cada aluno/professor depositará um livro e, em troca, levará outro.
  • Concurso de Leitura (Biblioteca)

-         23 de Março – prova escrita: 7º ano (10.05h), 9º ano (10.50h) e 5º e 8º anos (11.45h)

-         24 de Março – prova oral: 9º ano (15.10h)

-         25 de Março - prova oral: 7º ano (10.05h), 8º ano (10.50h) e 5º ano (11.45h)

 

publicado por Biblioteca às 20:01

Março 21 2011

 

O que dizem alguns poetas sobre a poesia

 

«A poesia não me pede propriamente uma especialização pois a sua arte é uma arte do ser. Também não é tempo ou trabalho o que a poesia me pede. Nem me pede uma ciência nem uma estética nem uma teoria. Pede-me antes a inteireza do meu ser, uma consciência mais funda do que a minha inteligência, uma fidelidade mais pura do que aquela que eu posso controlar. Pede-me uma intransigência sem lacuna. Pede-me que arranque da minha vida que se quebra, gasta, corrompe e dilui uma túnica sem costura. Pede-me que viva atenta como uma antena, pede-me que viva sempre, que nunca me esqueça. Pede-me uma obstinação sem tréguas, densa e compacta. Pois a poesia é a minha explicação com o universo, a minha convivência com as coisas, a minha participação no real, o meu encontro com as vozes e as imagens.»

 

Sophia de Mello Breyner Andresen,  Arte Poética,  In Geografia

 

«Os críticos podem dizer que determinado poema, longamente ritmado, não quer, afinal, dizer senão que o dia está bom. Mas dizer que o dia está bom é difícil, e o dia bom, ele mesmo, passa. Temos pois que conservar o dia bom em memória florida e prolixa, e assim constelar de novas flores ou de novos astros os campos ou os céus da exterioridade vazia e passageira.» 

Fernando Pessoa (Bernardo Soares),  Livro do Desassossego

 

Os Livros                                                                                                         

 

 

Apetece chamar-lhes irmãos,

tê-los ao colo,                                                                     

afagá-los com as mãos,

abri-los de par em par,

ver o Pinóquio a rir

e o D. Quixote a sonhar,

e a Alice do outro lado

do espelho a inventar

um mundo de assombros

que dá gosto visitar.

Apetece chamar-lhes irmãos

e deixar brilhar os olhos

nas páginas das suas mãos.  

                          José Jorge Letria

 

                                                                                            

 

 

Romance ingénuo de duas linhas paralelas    

                          

Duas linhas paralelas

Muito paralelamente

Iam passando entre estrelas

Fazendo o que estava escrito:

Caminhando eternamente de infinito a infinito

Seguiam-se passo a passo

Exactas e sempre a par

Pois só num ponto do espaço

Que ninguém sabe onde é

Se podiam encontrar

Falar e tomar café.

Mas farta de andar sozinha

Uma delas certo dia

Voltou-se para a outra linha

Sorriu-lhe e disse-lhe assim:

“Deixa lá a geometria

E anda aqui para o pé de mim…!

Diz a outra: “Nem pensar!

Mas que falta de respeito!

Se quisermos lá chegar

Temos de ir devagarinho

Andando sempre a direito

Cada qual no seu caminho!”

Não se dando por achada

Fica na sua a primeira

E sorrindo amalandrada

Pela calada, sem um grito

Deita a mãozinha matreira

Puxa para si o infinito.

E com ele ali à frente

As duas a murmurar

Olharam-se docemente

E sem fazerem perguntas

Puseram-se a namorar

Seguiram as duas juntas.

Assim nestas poucas linhas

Fica uma estória banal

Com linhas e entrelinhas

E uma moral convergente:

O infinito afinal

Fica aqui ao pé da gente.      

                                              José Fanha

 

A bailarina                                                                                                                         

                                  

Esta menina

tão pequenina

quer ser bailarina.

 

Não conhece nem dó nem ré

mas sabe ficar na ponta do pé.

 

Não conhece nem mi nem fá

Mas inclina o corpo para cá e para lá.

 

Não conhece nem lá nem si,

mas fecha os olhos e sorri.

                                                                                                                                                                                                                         

Roda, roda, roda, com os bracinhos no ar

e não fica tonta nem sai do lugar.

 

Põe no cabelo uma estrela e um véu

e diz que caiu do céu.

 

Esta menina

tão pequenina

quer ser bailarina.

 

Mas depois esquece todas as danças,

e também quer dormir como as outras crianças.

                                                                      Cecília Meireles



                                                 (Os poemas e as ilustrações foram-nos sugeridos pela Professora Maria João Seco)

publicado por Biblioteca às 10:29

Março 14 2011

    

Ler mais ler melhor

 

Porque:

  • 2011 é o Ano Internacional das Florestas;
  • Março é o mês da Poesia e da Primavera, propomos a leitura de a «Agonia da Terra» um livro que alerta para um problema que é de todos nós, e um apelo para salvar a vida na terra.

A Agonia da Terra, de Hubert Reeves e Frédéric Lenoir

 

 

    

 

 

 

 

 

Autor(es)

HUBERT REEVES, nascido em Montreal, doutorou-se em Astrofísica Nuclear na Universidade de Cornell. É astrofísico e director de investigação do CNRS.

Ensina Cosmologia na Universidade de Paris e no Observatório de Toulouse, bem como no Departamento de Física da Universidade de Montreal.

 

É autor de inúmeras obras sobre a odisseia cósmica, como Um Pouco Mais de Azul, Últimas Notícias do Cosmos e O Primeiro Segundo (todos publicados na Gradiva), Hubert Reeves . Neste livro, conversa com Frédéric Lenoir, filósofo e sociólogo.

 

Sinopse

O nosso planeta está doente: aquecimento global, depauperamento dos recursos naturais, poluição dos solos e das águas, desigualdade na distribuição da riqueza, malnutrição dos homens, taxa elevadíssima de extinção de espécies, etc. Mas a situação será realmente dramática? Que pensar das teses que põem em causa este pessimismo?
A partir dos dados científicos mais credíveis, Reeves traça um balanço rigoroso das ameaças que pesam sobre o Planeta. E o diagnóstico é alarmante: é o futuro da espécie humana que está ameaçado. E tudo se joga nos próximos decénios. É preciso reagir rapidamente!

publicado por Biblioteca às 10:08

Março 08 2011

  

 

 

PORQUÊ O DIA 8 DE MARÇO?  

Porque, neste dia, se comemora a luta das operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque que, em 1857, entraram em greve, ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução do seu horário de trabalho diário, de mais de 16 horas para 10.

Estas operárias recebiam menos de um terço do salário dos homens pelas suas 16 horas de trabalho.

Foram fechadas na fábrica onde, entretanto, se declarou um incêndio.

Cerca de 130 mulheres morreram ali, queimadas.

Em 1910, numa conferência internacional de mulheres realizada na Dinamarca, foi decidido, em homenagem àquelas mulheres, comemorar o dia 8 de Março como o "Dia Internacional da Mulher". 

 

 

publicado por Biblioteca às 18:13

Março 01 2011

A 1 de Março de 1810 nasceu Frédéric Chopin, famoso compositor e pianista romântico franco-polaco ( m.1849).

 

Nada melhor para recordá-lo do que ouvir uma das suas obras.

 

 

Cláudio Arrau toca Nocturno, nº 20 

 

 

 

 

publicado por Biblioteca às 08:07

Blog da Biblioteca da Escola Básica e Secundária D.João V
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