Na Biblioteca existe um elixir que favorece a concentração e a empatia, aumenta a imaginação e desenvolve o cérebro. Vem experimentá-lo neste dia da magia na biblioteca.
Na Biblioteca existe um elixir que favorece a concentração e a empatia, aumenta a imaginação e desenvolve o cérebro. Vem experimentá-lo neste dia da magia na biblioteca.
As bibliotecas escolares (BE) são cada vez mais importantes na forma como as crianças e os jovens aprendem a descodificar o mundo que os rodeia, assim como a descobrir outros mundos. Aprende a descodificar o teu mundo é o tema definido pela International Association of School Librarianship (IASL) para o mês de outubro, Mês Internacional da Biblioteca Escolar (MIBE). O Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE) definiu 24 de outubro de 2016 como Dia da Biblioteca Escolar em Portugal. A BE faz parte do nosso mundo e se olharmos para ela com atenção, se percebermos o seu funcionamento, se a descodificarmos, seremos capazes de ter ideias que ajudem a torná-la (ainda) melhor.
Contamos com a(s) tua(s) ideia(s)!
Sinopse
Sonhei com a bicicleta bem colorida, os da minha rua brincavam com ela, o CamaradaMudo ria muito, a AvóDezanove dizia para termos cuidado para não sermos atropelados por nenhum carro e para não atropelarmos mais nenhum bicho, a bicicleta do meu sonho era bem grande e zunia muito, amarela nas rodas, o quadro e o volante eram vermelhos e os para-lamas assim pretos, só que à frente, um pouco abaixo da zona do volante, ninguém ainda tinha visto: a bicicleta tinha uns bigodes iguais aos do tio Rui...
Da mestria incomparável do jovem autor Ondjaki, uma história sem luz elétrica.
O Autor
Ondjaki nasceu em Luanda em 1977. Prosador, às vezes poeta. Licenciou-se em Sociologia e é membro da União dos Escritores Angolanos.
Interessa-se pela interpretação teatral e pela pintura (duas exposições individuais, em Angola e no Brasil). Já em Lisboa, fez teatro amador durante dois anos e um curso profissional de interpretação teatral. No ano 2000 recebeu uma menção honrosa no prémio António Jacinto (Angola) pelo livro de poesia Acto Sanguíneo. Participou em antologias internacionais (Brasil e Uruguai) e também numa antologia portuguesa. Co-realizou um documentário sobre a cidade de Luanda (Oxalá Cresçam Pitangas – Histórias de Luanda).
Em 2013, com Os Transparentes, ganhou o Prémio José Saramago, e em 2016, com o mesmo livro, o Prix Littérature-Monde 2016, em França.