Sinopse
A Breve História do Tempo conduziu habilmente os não-cientistas de todo o mundo na busca contínua dos segredos escondidos no coração do tempo e do espaço. Esta edição mostra claramente o motivo pelo qual o eloquente clássico do professor Hawking transformou a nossa visão do universo.
O livro de Stephen Hawking tornou-se uma referência incontornável da divulgação científica em todo o mundo.
Escrito por um génio do nosso tempo de uma forma por vezes humorística, este é um excelente livro para quem perceber como o universo funciona e quais as leis que o "governam".
O autor
Físico teórico e matemático britânico, Stephen William Hawking nasceu a 8 de janeiro de 1942, em Oxford, precisamente 300 anos após a morte de Galileu, como o próprio costumava lembrar. Hawking dedicou-se à pesquisa e ao estudo da natureza do contínuo espaço-tempo e das anomalias que ali ocorrem - as singularidades.
No campo da cosmologia, dedicou-se particularmente, desde 1974, ao estudo dos buracos negros e ao comportamento da matéria nas suas vizinhanças; ao descobrir que aqueles emitiam radiações, formulou uma teoria, para explicar este facto, baseada no Princípio de Incerteza de Heisenberg, que resolve o problema relativo à termodinâmica dos buracos negros.
Partindo de alguns pressupostos básicos e da Teoria da Relatividade Geral de Einstein, Stephen Hawking previu que o nosso Universo deverá ter começado com uma dessas singularidades em que as leis da física einsteiniana perdem a validade.
Uma das características que mais se destacaram no cientista foi a facilidade de exposição destes assuntos e teorias a audiências muito latas. O seu livro A Brief History of Time: From the Big Bang to Black Holes (1988, Breve História do Tempo) revelou-se o livro de divulgação científica mais vendido de sempre.
Em julho de 2004, na Conferência Internacional sobre Relatividade Geral e Gravitação, Stephen Hawking admitiu que a sua teoria sobre o desaparecimento da matéria nos buracos negros estava errada.
Faleceu em março de 2018 aos 76 anos.
"Aquilo que falamos ou escrevemos diz muito sobre nós. Diz mais sobre nós do que podemos imaginar!
empre que cometemos um erro ortográfico ou gramatical, seja em contexto pessoal ou profissional, podemos ser alvo de troça ou discriminação por quem nos rodeia. Erros linguísticos como “tu fostes à reunião?”, “foi uma perca de tempo”, “houveram pessoas que faltaram”, “ninguém se absteu” não só mancham a nossa imagem, como também podem fazer-nos perder, em poucos segundos, um bom emprego, um bom negócio e até um relacionamento!
A competência linguística, associada ao domínio da comunicação oral e escrita, assume, inequivocamente, um valor sociocultural relevante, promovendo cada vez mais aceitação, credibilidade e prestígio social.
Vejamos, então, quais os 10 erros linguísticos que, do meu ponto de vista, podem manchar a nossa imagem pessoal profissional.
ERRO 1: p[ó]ssamos
Forma correta: possamos
As formas verbais da 1.ª pessoa do plural do presente do conjuntivo são graves, ou seja, o acento tónico recai na penúltima sílaba: tenhamos, sejamos, possamos.
ERRO 2: a gente vamos
Forma correta: a gente vai
Na expressão a gente, o verbo deverá estar sempre no singular, em concordância com essa expressão.
ERRO 3: houveram pessoas
Forma correta: houve pessoas
Sempre que é verbo principal, o verbo haver só se conjuga na 3.ª pessoa do singular, porque é um verbo impessoal (há, houve, havia, haverá, haveria, haja...).
ERRO 4: ele interviu
Forma correta: ele interveio
O verbo intervir conjuga-se como o verbo que está na sua base – o verbo vir: ele veio; ele interveio.
ERRO 5: vocês ha dem
Forma correta: vocês hão de
O paradigma de conjugação do verbo haver no presente do indicativo é: eu hei de, tu hás de, ele há de, nós havemos de, vós haveis de, vocês / eles hão de.
ERRO 6: faria-o, se possível
Forma correta: fá-lo-ia, se possível
No futuro do indicativo e no condicional, os pronomes pessoais complemento (-me, -te, -o, -lhe...) colocam-se em posição mesoclítica, isto é, no meio do verbo, antes das terminações de tempo e pessoa.
ERRO 7: como deve de ser
Forma correta: como deve ser
Ao contrário do nome dever, o verbo dever não requer a presença da preposição de.
ERRO 8: à muito tempo, à 1 semana
Forma correta: há muito tempo, há uma semana
A forma verbal há (verbo haver) pode assumir um valor temporal, podendo ser substituída pela forma verbal faz: faz muito tempo, faz 1 semana. Tem um valor durativo no passado.
ERRO 9: tu fostes
Forma correta: tu foste
A forma verbal correspondente à 2.ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo do verbo ir ou ser é foste. A forma verbal fostes corresponde à 2.ª pessoa do plural: vós fostes.
ERRO 10: Derivado a um vírus
Forma correta: Derivado de um vírus / devido a um vírus
A palavra derivado é acompanhada da preposição de (tal como o verbo derivar); a palavra devido é acompanhada da preposição a (tal como o verbo dever-se).
O que podemos fazer para eliminar de vez estes e outros erros que mancham a nossa imagem? Devemos ler muito (e bem!) para que sejamos expostos à palavra bem escrita. Tal como a leitura, a consulta de dicionários é também uma prática que deve ser regular no nosso dia a dia, sempre que tivermos alguma dúvida na grafia e significado de uma palavra.
Assim, se pretendemos projetar uma imagem pessoal e profissional credível, a nossa comunicação deve ser clara, relevante e, sobretudo, deve ter um elevado padrão de excelência linguística.
28 de fevereiro, dia do Agrupamento/Patrono (D. João V) a biblioteca foi palco de um pequeno apontamento da época joanina (com humor).